21 junho 2006

FOLGA

Finalmente ao fim de uns dias consigo parar um pouco, têm sido vividos a um ritmo vertiginoso, percorrendo o país aos fim de semana, aproveitando os momentos de pausa para ir fazendo as ditas "contas" e como não poderia deixar de ser, quase sempre agarrado ao telemóvel.

Tinha o dito e efectivamente está mesmo a ser até ao último segundo, tudo fazendo para que seja possível alterar o rumo dos últimos dois anos. Poderá haver quem concorde, mas das inúmeras conversas tidas, acaba sempre por estar bem patente um verdadeiro descontentamento e em alguns casos um conformismo preocupante. Esta passividade acaba por estar na essência do estado de letargia que está a propagar-se vertiginosamente no seio da estrutura e ao qual urge dar um abanão. Olhe-se para o número de concelhias sem orgãos eleitos, para as reuniões cada vez menos participadas, para a falta de informação gritante e temos forçosamente de nos interrogar se este é o rumo.

Como dirigente partidário, espero ter ao meu lado uma estrutura que seja uma mais valia pela sua diversidade, que debata e apresente propostas, que tenha a oportunidade de as poder aprofundar com outros militantes, que as construa num verdadeiro espírito global onde outras realidades e experiência contribuirão para o seu enriquecimento. Por isso, este último contributo.