29 novembro 2005

DEBATES


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PIADA II

Ao preparar a Assembleia Municipal e a respeito da Taxa Municipal de Direitos de Passagem, acabei por encontrar mais uma piada de Fernando Ruas.

"Esta taxa, embora pouco significativa, foi exigida pelos municípios para reparar estragos provocados pelas empresas. Quando foi aprovada, o espírito era que estas fizessem reduzir essa taxa dos seus lucros e não a repercutissem nos utentes. Desde há dois meses, nas facturas emitidas aparece discriminado que 0,25 por cento do total a pagar corresponde a essa taxa, exigida pelos municípios. Não nos passou pela cabeça que fosse aplicada no utilizador"

24 novembro 2005

ALENTO

É uma das minhas questões permanentes, e que contribui consideravelmente para as minhas depressões momentâneas, o facto de poder ser a minha visão de encarar a política e os problemas das estruturas que esteja errada. Mas no espaço de menos de uma semana, pode constatar, na presença de vários intervenientes, que os meus anseios são compartilhados pela grande maioria, e que ao abrir mais uma porta, cresce o alento de continuar a lutar no "Cavaquistão".

É DA VIDA


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22 novembro 2005

MEDO

"Já o escrevi, mas repito: Cavaco mete medo, mas Cavaco tem medo. Medo das palavras, medo das interpelações, medo das perguntas, medo do debate, medo do diálogo, medo das multidões, medo das mudanças. Sobretudo medo daqueles que podem comprovar as suas medíocres qualidades para desempenhar um cargo com tradições humanísticas, intelectuais, filosóficas e culturais. Ele é o mesmo de sempre. Nunca deixou de o ser, nunca se converteu num outro."
Baptista Bastos in Jornal de Negócios

NOVOS DESAFIOS



É chegada a hora de começar a abrir outra porta, onde novos desafios se colocam. O passo que faltava, esse já foi dado.

Inevitavelmente o dia, embora se tente ir adiando, acaba sempre por chegar!

19 novembro 2005

PODERES PRESIDENCIAIS BY...

Declarações de Manuel Alegre na sua visita ao Hospital dos Capuchos:

«O Presidente da República pode demitir o primeiro-ministro sem dissolver a Assembleia da República. Nenhum até agora o fez, mas pode. Isso depende também da sua capacidade para realizar consensos e maiorias. Eu penso que isso é possível», declarou Manuel Alegre.

«Aquilo que não é proibido, é permitido, e o Presidente da República tem esse direito», sublinhou. «Eu penso que é o desejável», adiantou.

«Numa situação de crise, até dentro de uma maioria que exista, o Presidente da República deve fazer esforços para encontrar outra solução, no quadro dessa maioria ou de outra», reforçou.


Ao contrário da EURONEWS, neste caso exige-se comentários.

Se apanha-se estas citações em qualquer orgão de comunicação social, onde não estivesse o autor das mesmas, pensaria que o Morais Sarmento tinha voltado à carga. O País precisa nestas eleições de discursos e medidas de encorajamento e não de aproveitamento.

Cada vez mais a minha admiração pelo Poeta se aparta vertiginosamente do Político.

18 novembro 2005

SAÚDE


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17 novembro 2005

DEMOCRACIA???

«As pessoas que não sabem História ainda pensam que o Estado Novo foi uma ditadura.»

Professor J. Veríssimo Serrão, historiador, membro da Comissão de Honra de Cavaco Silva

PIADA

«Se os sectores do Estado copiassem aquilo que nós [autarquias] fizemos em nome do rigor, o défice não existia»
Fernando Ruas - Presidente da Associação Nacional de Municípios

15 novembro 2005

CONTRADIÇÕES

Rescaldo da entrevista a Cavaco Silva na TVI

Cavaco recusou-se a criticar o Governo, por ser candidato presidencial. A jornalista lembrou que em 95/96, igualmente candidato, não se coibiu de atacar o então primeiro-ministro Guterres, a propósito das portagens.

Cavaco diz que os governos não são avaliados nas autárquicas e lembra que ele próprio sofreu duas derrotas em locais (89 e 93) e prosseguiu a governação nacional. Constança perguntou-lhe porque apelou então em 2001 aos eleitores para nas autárquicas darem um cartão vermelho a Guterres.

Cavaco disse em tempos à Visão, lembrou Constança, que o poder de dissolução da AR não poderia ser deixado ao arbítrio ao PR. Agora defende exactamente o contrário, dizendo que se deve confiar na decisão que o Presidente Sampaio tomou em Novembro e que, enquanto presidente, caso seja eleito, se sente confortável com os poderes presidenciais tal como estão.

Em 96, lembrou outra vez Constança, Cavaco atacou forte e feio Sampaio. Agora diz que não responde a ataques e que nem entra nesse tipo de campanha.

São estas algumas das contradições, em que foi apanhado Cavaco Silva, apesar de ter proferido que "Eu só tenho uma palavra". Ficou claramente demonstrado o contrário!

13 novembro 2005

ALERTA

«Vocês, muçulmanos, tenham cuidado ao entrarem em países em que as mãos dos líderes estão manchadas com o sangue dos muçulmanos no Iraque, Afeganistão, Tchetchénia e Palestina. (...) E vocês, líderes da Itália, Dinamarca, Ucrânia, Portugal, Holanda, Polónia e todos os aliados dos assassinos americanos, os vossos exércitos não vos protegerão, nem os vossos túneis ou agentes».

12 novembro 2005

FILME DE TERROR



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Só falta mesmo para completar o filme de terror Cavaco Presidente!

09 novembro 2005

PRESIDENCIAIS


08 novembro 2005

AFIRMAÇÕES




Manuel Alegre afirmou que falou "várias vezes" com Sócrates sobre a sua eventual candidatura, mas que nunca chegaram a "nenhum acordo formal", até porque ele próprio ainda não tinha decidido se queria ou não ser candidato. "Estive quase resignado a me candidatar [pelo PS], mas não com grande alegria nem grande entusiasmo",confessou. Ao ponto de ter ficado "quase aliviado" quando soube que Sócrates tinha escolhido Soares. Uma notícia que, garante, não o surpreendeu, "de maneira nenhuma", mas que o ajudou a tomar a decisão final "Só senti o impulso de me candidatar depois do PS ter manifestado o apoio a Mário Soares."

Perante tais factos apresentados por Manuel Alegre, não percebo a crispação latente no seio da sua candidatura contra os Orgãos Nacionais do PS.

PONTO DE VISTA



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Infelizmente com tendências a alastrar ao Resto da Europa.

06 novembro 2005

REFLEXÕES




Poderá se aplicar a muitas situações. Não recuando muito no tempo, a mesma poderá servir para explicar nas autárquicas porque é que quem merecia ficar sozinho não ficou. Nuns casos acredito que foi certamente por mero oportunismo, outros houve que era a única réstia de esperança para tentar minimizar os estragos.

No presente e num futuro próximo também servirá para explicar alguns apoios, daqueles que não têm a coragem de afrontar, quanto mais discutir decisões tomadas por terceiros.

Mas para a história ficará quem teve a coragem de promover a discussão, da qual resultou uma ruptura contra a posição oficial do seu Partido, e que fruto da mesma irá para a rua explicar porque é que Cavaco Silva não é o candidato presidencial em quem os jovens centristas se revêem. Pelas nossas bandas apesar do apoio oficial ao candidato Mário Soares (embora a discussão tenha sido cingida apenas ao Secretariado Nacional) o silêncio impera, nem uma palavra em público de apoio, quanto mais uma palavra para desmistificar os outros candidatos. Estamos infelizmente reduzidos a nível nacional à figura de mero emplastro da Joana Amaral Dias.

Eu tenho a consciência que ultimamente ando a esticar a corda, mas com a esperança que não seja em vão, e espero que os alvos das críticas não as interpretem como destrutivas, mas sim como um sinal sentido de que a bem de todos nós JÁ É HORA DE ACORDAREM!

04 novembro 2005

E O SHARE VAI PARA...




"A entrevista da SIC com a cantora começou às 20:37 horas e durou 15 minutos, sempre com audiências muito superiores às de Soares, cuja entrevista na TVI começou às 20:39 horas e se prolongou até às 21:27 horas.
De acordo com o jornal, nos 15 minutos em que Shakira esteve no ar, a SIC conseguiu um share de 32,8%, contra 22,9% de audiência média que a estação de Queluz de Baixo conseguiu com a entrevista a Mário Soares."
in Diário Digital

ALERTA

«Um Presidente da República não pode ser apenas um moderador, um ouvidor, um árbitro a apelar ao diálogo. Exige-se mais ao Presidente da República», afirmou Cavaco Silva, numa conferência organizada pela Federação Académica da Universidade de Lisboa na passada quinta-feira.

A MUDANÇA NECESSÁRIA

Muitas já são as vozes que se levantam e se insurgem, demonstrando a sua sentida preocupação pelo rumo que a nossa estrutura tomou.

Muitos, infelizmente, são levados a demonstrar a sua discórdia pelo que "não" se vai passando. De uma estrutura activa e participativa na vida pública e política que percorria o País a apresentar propostas, a debater, apenas resta agora as recordações, sobrando uma organização que se resumiu no último ano e meio a organizar e participar em eventos.

É hora de se apontar um rumo, e assumir A Mudança Necessária para a Juventude Socialista, como tal, nasceu amudancanecessaria.blogspot.com, um fórum onde todos nós poderemos contribuir para uma JS activa e participada, apresentando e discutindo propostas, essa sim a verdadeira razão de existir da JS!

02 novembro 2005

MARCAR A AGENDA

Pedro Nuno Santos, Secretário Geral da JS afirmou:

“perante os novos desenvolvimentos sobre o aborto a Juventude Socialista compreende os motivos que levam o PS a propor um novo Referendo em nova Sessão Legislativa, muito motivado por posições oportunistas da oposição da direita, no entanto pondera seriamente através de uma deliberação da sua Comissão Política Nacional votar favoravelmente qualquer iniciativa legislativa que surja na presente sessão legislativa com vista à legalização do aborto”.

Sobre a mesma matéria, a JSD através de comunicado afirma:

"Defendemos que a Assembleia da República deverá pronunciar-se, de forma inequívoca e imediata, pela suspensão de processos de criminalização, entenda-se julgamento em tribunal, de mulheres que tenham optado pela interrupção voluntária da gravidez",

"A falta de coragem política, aliada a um profundo desconhecimento e desrespeito por esta matéria, e subserviência ao Partido Socialista, faz com que a JS, que tem representatividade parlamentar, seja incapaz de apresentar por si uma proposta de lei à Assembleia da República"


O sentimento de revolta que me vai enchendo a alma, leva-me a questionar seriamente esta "liderança", é inadmissível que a nossa estrutura tenha passado este ultimo ano e meio completamente amorfa. Basta olhar para a página da nacional e verificar as iniciativas do Secretariado Nacional, está por si só tudo dito, levando-me a afirmar que o propósito que deu título à moção vencedora do último Congresso Nacional "UMA JS" efectivamente foi colocado à prática, bastando apenas uma pequena reformulação para "UMA JS VIRTUAL" para espelhar o estado a que conduziram esta estrutura .