06 novembro 2005

REFLEXÕES




Poderá se aplicar a muitas situações. Não recuando muito no tempo, a mesma poderá servir para explicar nas autárquicas porque é que quem merecia ficar sozinho não ficou. Nuns casos acredito que foi certamente por mero oportunismo, outros houve que era a única réstia de esperança para tentar minimizar os estragos.

No presente e num futuro próximo também servirá para explicar alguns apoios, daqueles que não têm a coragem de afrontar, quanto mais discutir decisões tomadas por terceiros.

Mas para a história ficará quem teve a coragem de promover a discussão, da qual resultou uma ruptura contra a posição oficial do seu Partido, e que fruto da mesma irá para a rua explicar porque é que Cavaco Silva não é o candidato presidencial em quem os jovens centristas se revêem. Pelas nossas bandas apesar do apoio oficial ao candidato Mário Soares (embora a discussão tenha sido cingida apenas ao Secretariado Nacional) o silêncio impera, nem uma palavra em público de apoio, quanto mais uma palavra para desmistificar os outros candidatos. Estamos infelizmente reduzidos a nível nacional à figura de mero emplastro da Joana Amaral Dias.

Eu tenho a consciência que ultimamente ando a esticar a corda, mas com a esperança que não seja em vão, e espero que os alvos das críticas não as interpretem como destrutivas, mas sim como um sinal sentido de que a bem de todos nós JÁ É HORA DE ACORDAREM!