02 novembro 2005

MARCAR A AGENDA

Pedro Nuno Santos, Secretário Geral da JS afirmou:

“perante os novos desenvolvimentos sobre o aborto a Juventude Socialista compreende os motivos que levam o PS a propor um novo Referendo em nova Sessão Legislativa, muito motivado por posições oportunistas da oposição da direita, no entanto pondera seriamente através de uma deliberação da sua Comissão Política Nacional votar favoravelmente qualquer iniciativa legislativa que surja na presente sessão legislativa com vista à legalização do aborto”.

Sobre a mesma matéria, a JSD através de comunicado afirma:

"Defendemos que a Assembleia da República deverá pronunciar-se, de forma inequívoca e imediata, pela suspensão de processos de criminalização, entenda-se julgamento em tribunal, de mulheres que tenham optado pela interrupção voluntária da gravidez",

"A falta de coragem política, aliada a um profundo desconhecimento e desrespeito por esta matéria, e subserviência ao Partido Socialista, faz com que a JS, que tem representatividade parlamentar, seja incapaz de apresentar por si uma proposta de lei à Assembleia da República"


O sentimento de revolta que me vai enchendo a alma, leva-me a questionar seriamente esta "liderança", é inadmissível que a nossa estrutura tenha passado este ultimo ano e meio completamente amorfa. Basta olhar para a página da nacional e verificar as iniciativas do Secretariado Nacional, está por si só tudo dito, levando-me a afirmar que o propósito que deu título à moção vencedora do último Congresso Nacional "UMA JS" efectivamente foi colocado à prática, bastando apenas uma pequena reformulação para "UMA JS VIRTUAL" para espelhar o estado a que conduziram esta estrutura .