04 maio 2006

A FORMIGA E A CIGARRA

Esta fábula adapta-se na perfeição ao trabalho que há a fazer.

Enquanto uns vão cantando alegremente fruto do seu actual estatuto, reforçado nas urnas, outros ao percorrer o seu trilho, vão-se apercebendo que algo não bate certo.

Ao fim de muitos anos no poder, as contradições ocorrem mais frequentemente, as pontas começam a soltar-se, as promessas eternizadas eleições após eleições continuam por ser cumpridas, as pessoas começam a comentar e em alguns casos a protestarem.

É necessário percorrer um longo caminho, ir amealhando e demonstrando que mesmo sem ter o poder, muito se pode fazer. Mas, para esse trabalho resultar, não basta uma só formiga, são precisas muitas mais, pena é que ainda existam cá dentro algumas que se comportem como cigarras, mas essas também o futuro irá lhes ensinar a lição da fábula de Esopo.